Adriana Santos,Estudante de Jornalismo ,3°Semestre.
2022 acabando e a vontade em começar meu VOLUNTARIADO carregando a bandeira do combate à violência contra a MULHER só cresce .
Como tem muito conteúdo para estudar tanto na Faculdade como no trabalho, estou folheando alguns materiais sobre casos .
Um que chamou bastante a atenção foi de uma mulher envolvida com um homem acima de qualquer suspeita.
Ele descobriu com a ajuda de um tio dela que no passado havia tomado o caminho da prostituição para sobreviver.
Fugiu ,pois vivia sendo perseguida pelo próprio tio cheio de segundas intenções.
Ela voltou anos depois e conheceu o marido que no início a tratou muito bem mas não demorou começando a colocar garras de fora ,e que garras.
Fora de casa ele era uma pessoa trabalhadora, que topava tudo honestamente ,tinha bom relacionamento com todo mundo;brincalhão,religioso ,excelente pai possuindo uma rede de apoio moral formada por vizinhos com amigos de infância.
A mulher vivia maquiando os hematomas visíveis, nos machucados da alma,as palavras duras eram incuráveis.
Ela cansou e começou a comentar com parentes sobre as violência sofrida entre quatro paredes.
A família dela recebia ajuda financeira do agressor ;eram incapazes de defendê-la para não perder mimos .
A avó chegou a dizer que a isolada mulher estava caluniando do "pobre homem" que se preocupava demais com a família inteira .
O tempo foi passando ,ficava insustentável conviver com uma ameaça.
Resolveu fugir e no caminho para a rodoviária apesar de todo Cuidado que tomou foi surpreendida .
Ficou caída no chão abraçada a uma sacola e a roupa do corpo .
O marido "super sentido "chegou a chorar ;gritar.
Forjou um assalto que não demorou para ser esclarecido .
O próprio assassino contratado o delatou com riqueza de detalhes .
A mulher não teve direito de resposta .
Sua história de vida espalhada e devassada ,foi julgada ,chamada de mentirosa .
Todos viraram as costas para ela .
O homem na sociedade que vivemos tem sempre razão.
O experiente investigador de polícia ficou bastante interessado pois lembrou do caso de uma prima que foi jurada de morte pelo ex-patrão e namorado.
Na época tiveram um caso ,o círculo se repete e ninguém respeita mulher que acaba ficando envolvida por um homem casado.
Ela também era casada e não demorou muito para conhecer o lado violento do homem que mandava flores em datas especiais.
Por sua vez ,o investigador estava nos Estados Unidos fazendo pós-graduação.
Pelo menos neste caso, ajudou a fazer justiça.
O mandante do assassinato daquela mulher fugitiva cumpre pena .
Não entendo porque mulheres precisam viver sob olhares da desconfiança.
Deve ser muito difícil sobreviver em um ambiente tão constrangedor, sabendo que a qualquer momento uma trama bem feita ou executada poderia acabar com sua vida e ninguém fez nada para evitar.
O marido criminoso era um exemplo para a sociedade que só enxergava o óbvio, era interessada no que aquele homem de reputação ilibada oferecia.
Uma criança,órfã de mãe (porque não dizer também de pai) fica desorientada ajudando a amarga avó, perdendo o que resta da infância.
Quem quiser fazer uma busca na internet ou pesquisar em jornais antigos vai perceber semelhanças em todos os casos de FEMINICIDIO.
Roteiro repetitivo ,final infeliz para a vítima.
Em 2023 toda semana este tema será debatido aqui no blog com depoimentos e tudo mais.
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