Texto:Adriana Santos
📸Adria Santos
Não era nascida quando o Atlético Mineiro conquistou pela primeira vez o Campeonato Brasileiro.
Competição que surgiu de uma mutação de torneios valorizando a Odisseia em ser o melhor time do país a cada ano.
O que aquela geração no início dos anos 70 tem em comum com esta de 2021 ,que ainda está tirando a faixa de Campeão do forno?
A teimosia ,o acreditar até o fim ,com aquele nervosismo baseado em uma frase de Dadá Maravilha"não existe gol feio"pois até um gol sem a beleza para concorrer a um Prêmio contribui para duas temporadas parecidas pela vibração,longe e ao mesmo tempo tão perto .
Foi uma conquista adiada muitas vezes e até quem bateu na trave em diversas ocasiões protagonizou na arquibancada momentos de torcedor.
Foi o caso de Reinaldo que viu Hulk renascer para o futebol de seu país,R e H tem o mesmo som nos gritos eufóricos ,de um povo que ganhou uma corzinha após a definição deste título a passos largos em 02 de Dezembro .
Não era virar um jogo mas simplesmente "o jogo",aquele que faltava para presentear o trabalho de Cuca .
O jogo que na Fonte Nova parecia desmembrado da parte de cima da classificação ,e colou na de baixo também.
Dois gols para o ameaçado Bahia que briga para não cair na tentação retrógrada chamada Série B.
Saiu na frente o tricolor baiano ,e em um daqueles Realismos fantásticos derramados pelo Futebol ,a virada para a segunda festa foi construída em cinco minutos.
Hulk, personagem constante nesta reconquista de predomínio preto branco teve a ajuda de Keno para sacudir os atleticanos.
Bodas de perseverança representada por um grupo de atletas altamente competitivo..
Choque de gerações,1971 e 2021 e a alegria juvenil de quem torce venceu preconceitos ,dos fãs do Galo felizes e satisfeitos com o que viram e sentiram.
Parabéns Clube Atlético Mineiro ,que mandou e desmandou na data de sua consagração.
Quem tem mais pontos vai ao pódio em primeiro lugar .
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