Texto Adriana Santos
📸@office_adria
É muita esquisitice sair de casa para uma consulta dando de cara com um aviso destes?
Também pudera,observei que algumas cadeiras tinham marcas de terra,esticar as pernas em uma sala de espera é tentador mas a educação é uma vitamina que não pode ter deficiência.
Quem aguardava a senha ser chamada deve ter levantado a cabeça em algum momento ,era tanto contato dos dedos com o teclados dos celulares.
Os sentidos ficaram aguçados com o cheiro inconfundível do café que escapava do bule para ser armazenado nas garrafas térmicas, disponíveis para quem estivesse por ali .
Isso despertou a atenção até de quem estava do lado de fora, encostados em carros ,os taxistas também buscavam no copinho da bebida estimulante o ânimo para esperar por clientes.
Quando um senhor muito comunicativo aparecia para levar pessoas apreensivas em busca de respostas após receberem códigos secretos de sintomas e diagnósticos, ele quebrava a barreira do ambiente com vozes comedidas dizendo que as senhas iriam indicar a cadeira certa para sentar.
"Como na corda do Cirio"foi o que falou produzindo risos e destranvando rostos preocupados.
Um homem sentado ao meu lado, contava para uma mulher que descobriu estar diabético após sua irmã de 41 anos ser vitima da Covid-19.
Em suas mãos um celular ,nele foi encontrada rapidamente uma foto dela com a filha que parecia ter menos de dois anos.
Revelou também que a família inteira adoeceu após a perda.
Há alguns metros, um jovem com a camisa do Paris Saint Germain estampando o nome de Messi nas costas acompanhava a mãe .
A comunicação está em nós,emissores e receptores.
Somos todos alvos de mensagens com muito a dizer.
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