Redação:Adriana Santos
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"Responda sem pensar (mano)
Vai dar o que falar( oh)
Skate não é nada...
Vai trabalhar."
Antes que você julgue o que leu, vou logo justificando essa letra de improviso que criei.
Foi para mostrar como era o nivel de preconceito em relação ao skate e aos skatistas no Brasil.
Uma tribo que se reúne em determinados lugares como praças e parques.
Alguns são mais ousados e praticam o Street dividindo cada centímetro do asfalto com bicicletas ,carros ,caminhões,motos ,ônibus e pedestres.
São os pedestres e os próprios skatistas as maiores vítimas dos acidentes.
Mas tem um grupo que deseja apenas competir ,disputar campeonatos e ainda viver deste hobby que ganhou status de modalidade Olimpica.
Quando anunciaram que o Esporte responsável por até agora duas medalhas de Prata para o Brasil nos Jogos Olimpicos de Tóquio, fosse figurar entre as novidades ao lado da Escalada e Surf ,talvez não tivéssemos a noção exata do que seria falando de aceitação.
Mudou o quadro.
Antes de kelvin Hoefler na madrugada de domingo (25) e de Rayssa Leal "a Fadinha "na madrugada seguinte (26) mudassem o pensamento de um país fazendo manobras na pista,ser um skatista não era tarefa fácil.
"Fadinha "veio com a fórmula varinha de condão e manobra no coração com aquele jeitinho de criança ,porém decidida.
Um fone de ouvido imaginário,coreografia ensaiada e muita fofura,porque só tem 13 anos de idade.
Quem não parou o que estava fazendo para torcer por ela?
Quem não entrou para seu fã clube?
Lealdade com o Surfe, as amigas que fez por lá e com a concorrente das Filipinas que logo tornou-se colega e companheira no momento de descontração.
Superexposição tanto da atleta quanto da modalidade ,isso é consequência de uma grandiosa conquista,otimo para todo mundo que desfruta o conto de fadas mais Real de todos os tempos.
Skate de Prata transformando tudo em Ouro.
Valeu !
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