Redação:Adriana Santos
Fale com este blog (91)98280.3381
Pense em uma criança negra e pobre que um dia "ousou " na prática da ginástica artística , conseguiu.
Levada pelo braço da tia, foi parar em um projeto esportivo.
Uma aluna aplicada começando a ficar enturmada com seus ídolos ,como Daiane dos Santos).
Oportunidade buscada, floresceu para o Esporte nacional chegando ao Flamengo e Seleção Brasileira.
O resumo de sua trajetória poderia ficar por ai ,mas a obstinada Rebeca foi além da dor e do pós- cirúrgico.
Lesões foram marcando a sua vida de ginasta ,ficou de fora das competições e enquanto havia quem achava que talvez Rebeca Andrade fosse uma falsa promessa, tiveram aqueles que ficaram ao seu lado.
Família,amigos e equipe multidisciplinar que a cada evolução em um tempo cronometrado, junto com ela
Carimbaram o passaporte para os Jogos Olimpicos de TÓQUIO .
Festa,já era motivo suficiente mas...
Rebeca foi finalista do Individual Geral sobrando,restam Salto e Solo .
Liderou até certo ponto, mas agarrou a medalha de Prata .
Rebeca nunca esteve sozinha ,chamou o mundo para dançar em seu " Baile de Favela" ,a música movia a atleta para o pódio e mesmo com os erros acumulou acertos suficientes realizando um sonho.
Sonho dela e nosso.
Rebeca nunca esteve sozinha ,tinha muita gente que sonhava o mesmo sonho.
A beleza negra estampada em movimentos ,bandeira e abraços nos "abraços frequentes "em Períodos difíceis.
Rebeca sentindo-se abraçada,apoiada,medalhada e consagrada.
Durante o texto ,a música que embalou essa conquista não saia da cabeça.
Ninguém vai esquecer ,pois Rebeca Andrade nunca esteve sozinha.
Prata,presente pra sempre!
Individual Geral tão coletivo.
Perfeito!
ResponderExcluir