Redação:Adriana Santos
Fale com este blog
(91) 98280.3381
Conquista sempre tem uma alta carga de drama.
Raríssimas vezes ela vem sem sal ou açúcar,as conquistas esportivas abusam do choro que é inevitável ao tomarmos conhecimento do feito.
Quem prestou atenção ligou as palavras aos Jogos Olimpicos de Tóquio e medalhistas brasileiros que primeiramente revertem os efeitos das adversidades para chegar até o reconhecimento.
Ítalo Ferreira deslanchou em sua carreira de surfista ,da prancha inventada a partir de uma tampa de isopor até aquela que substituiu a outra quebrada pela força da onda rumo ao Ouro ,foi enchendo o reservatório de lágrimas ao comemorar e falar com os jornalistas.
Aquele homem decidido, capaz de escolher as melhores ondas para vencer campeonatos ,é tão frágil .
Com uma gaveta permanente na cabeça ,dentro dela tudo que passou ,desde a falta de recursos até as viagens que o separavam dos pais e avó .
Hoje um Campeão Olímpico,invenção acertada essa de transformar o Esporte com barulho do vento e ondas captados pelo microfone despranchando surfistas afoitos pela nota .
Esta sonoplastia da natureza é o suficiente para incentivar voos mais altos, na cama elástica das manobras que radicalizam as emoções.
Ítalo agora é idolo generalizado.
Os surfistas de plantão terão que aprender a dividir a modalidade com o país inteiro ,cada vez mais interessado nas regras , ganhar ou perder .
Na verdade,momentos.
O pódio é o local planejado para o detector da felicidade.
A memória vai ser a encarregada em reviver de vez em quando a que por enquanto é a grande conquista.
Comentários
Postar um comentário
Grata pela visita neste blog.